CULTURA

    A Cultura da Região Sul do Brasil é muito rica, justamente por ter recebido influência de diversas colônias de imigrantes, como os alemães, ositalianos, os poloneses e os ucranianos. Os colonizadores foram os primeiros a chegar na região anteriormente habitada pelos povos ameríndios. As principais manifestações estão na culinária, na literatura e na dança.
    Curiosamente, com a migração dos sulistas em busca de novas áreas para plantio de soja, a partir da década de 1970, notou-se forte influência na região Centro-Oeste, a partir do Mato Grosso do Sul. A partir de Campo Grande, a cultura sulista se enraizou pelo interior do Estado, que hoje tem na música sulista a forte característica musical dos bailes, surgindo como principais ritmos populares o Vanerão, o Xote (na sua versão gaúcha) e o Chamamé (já de influência paraguaia), surgindo neste estado novos nomes da música, que fazem sucesso no Sul do Brasil, como os grupos Alma Serrana e Tradição.

Literatura


Na literatura sulista destacaram-se escritores:
·         Alcides Maia Nascido em São Gabriel - RS foi o primeiro sulista a ser membro da Academia Brasileira de Letras
·         Caio Fernando Abreu (Rio Grande do Sul)
·         Cristóvão Tezza (Santa Catarina)
·         Cruz e Sousa (Santa Catarina)
·         Dalton Trevisan (Paraná)
·         Domingos Pellegrini (Paraná)
·         Érico Veríssimo (Rio Grande do Sul)
·         Helena Kolody (Paraná)
·         João Simões Lopes Neto (Rio Grande do Sul)
·         José Clemente Pozenato (Rio Grande do Sul)
·         Josué Guimarães (Rio Grande do Sul)
·         Letícia Wierzchowski (Rio Grande do Sul)
·         Lindolf Bell (Santa Catarina)
·         Luís Fernando Veríssimo (Rio Grande do Sul)
·         Lya Luft, (Rio Grande do Sul)
·         Mário Quintana (Rio Grande do Sul)
·         Moacyr Scliar (Rio Grande do Sul)
·         Paulo Leminski (Paraná)
·         Sérgio Jockymann (Rio Grande do Sul)
·         Urda Alice Klueger (Santa Catarina)
·         Vianna Moog (Rio Grande do Sul)

Música


No rio grande do sul, os estilos são praticamente o bugio, o vanerão, xote, valsa, chamarrita, além das músicas folclóricas como balaio, tatu, facão, pau de fita. Já em santa catarina um estilo que eles chamam de música de bandas que é parecido com a marchinha, e recebem também a influência do estilo gaúcho, além de residir No Paraná o mais famoso são os estilos internacionais como o Rock,já tendo recebido vários shows de bandas internacionais. As bandas nacionais no Paraná costumam tocar algo mais para alternativo
Trajes Típicos da Região Sul

• Pilcha: é a indumentária gaúcha tradicional, utilizada por homens e mulheres de todas as idades. O CTG disciplina o seu uso e no estado do Rio Grande do Sul é, por lei, traje de honra e de uso preferencial inclusive em atos oficiais públicos. É a expressão da tradição, da cultura e da identidade própria do gaúcho, motivo de grande alegria e celebração em memória do pago.
Um dos grandes diferenciais entre os povos é a indumentária característica de cada um deles. Reconhecemos um japonês tradicional pelo seu quimono de seda; um habitante dos Andes pelo seu característico gorro colorido; um vaqueiro nordestino pela sua roupa de couro, rústica para enfrentar os espinhos da caatinga; e um gaúcho atual pela sua pilcha: botas, bombacha, faixa na cintura, guaiaca, camisa, lenço, colete, casaco ou jaqueta e chapéu. A vestimenta gaúcha tradicional sofreu mudanças durante os anos, principalmente por ser uma mistura das vestes das diversas nacionalidades que colonizaram o Rio Grande do Sul. Das Bragas dos estancieiros e abastados de 1750/1820, passando pelo Chiripá Farroupilha de 1820/1865, até chegar na atual vestimenta do gaúcho, ficaram algumas peças que, pelo conforto e originalidade, representam nossa cultura ímpar. As antigas vestimentas, como por exemplo a Bota de Garrão de Potro, são usadas em apresentações de música e dança, com a finalidade de perpetuar a história do nosso povo. No entanto, existe a necessidade de normatização do uso da pilcha, não para padronizar, mas sim para evitar que modismos irresponsáveis deturpem as nossas tradições. Assim, cada CTG, cada entidade tradicionalista, deve procurar conhecer a nossa indumentária característica, respeitá-la e cultuá-la com orgulho.

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